terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pelé faz campanha discreta para o Rio.

Embaixador da candidatura do Rio de Janeiro a sede da Olimpíada de 2016, Pelé participou nesta terça-feira de dois eventos para promover a cidade. "À paisana", sem ostentar uma camisa ou um broche alusivos à candidatura do Rio, Pelé pouco falou sobre a eleição da próxima sexta-feira. O ex-jogador, entretanto, confirmou sua popularidade, provocando tumulto por onde passou.


O agito em torno do Rei do Futebol começou pela manhã, no subúrbio de Copenhague. Pelé visitou um projeto esportivo para filhos de imigrantes, a maioria vinda de países em guerra. O acanhado estádio do Bronshoj BK, time da segunda divisão dinamarquesa, ficou repleto de crianças às espera de Pelé.

O ex-jogador chegou ao local com dez minutos de atraso, justamente quando uma chuva fina e gelada começou a cair em Copenhague. Quando entrou em campo, Pelé foi ovacionada pela torcida. Bandeiras do Brasil, distribuídas pela organização do evento, tremularam nas arquibancadas.

Pelé então fez um pequeno discurso. "O esporte hoje é a maior família do mundo. Eu comecei a jogar aos 16 anos com a seleção no Maracanã. E o futebol me deu a oportunidade de estar aqui com vocês nesse momento", disse. A tradução para o dinamarquês foi feita por Haroldo Strack, gaúcho de São Leopoldo que mora há oito anos na Dinamarca.

Strack, que trabalha na integração e no treinamento dos garotos e garotas do projeto, abraçou e conversou bastante com Pelé. "Ele é o coração brasileiro", resumiu.

Enquanto isso, o polonês Eric Avek esperava, ao lado dos dois filhos, a oportunidade de pegar um autógrafo de Pelé. Um dos garotos, que carregava um livro sobre craques do futebol, chegou a ser retirado de campo pelos seguranças.

No campo, Pelé mostrava a sua parte de showman. Muito requisitado, o ex-jogador tirou fotos, deu autógrafos e distribuiu bolas para as crianças do projeto. O futebol foi deixado de lado. Pelé só chutou a bola no momento em que os meninos e meninas treinavam finalizações. O Rei foi o responsável pela assistência. E, a cada arremate dos novos pupilos, gritava palavras de incentivo.

Sobre o Rio-2016, Pelé foi breve e evasivo. E ainda cometeu uma falta na língua portuguesa. "Eu quero que vocês fazem (sic) um pensamento positivo. O Rio e o Brasil estão preparados para receber os Jogos de 2016", disse.

Após uma hora, Pelé deixou o gramado do Bronshoj. A família Avek não ganhou o tão desejado autógrafo e deixou o local decepcionada.

Pouco tempo depois, Pelé apareceu para o segundo evento do dia: uma partida de 'street football' (uma pelada disputada em quadra de cimento) em outro bairro de imigrantes de Copenhague. A presença do brasileiro causou um grande tumulto, atrasando o início do jogo.

Pelé tirou fotos com os dois times, distribuiu camisas e deu o pontapé inicial. Depois, ficou sentado dando autógrafos. Na saída, foi cercado por jornalistas. Só então voltou a falar sobre a candidatura carioca.

"Acho que tudo está colaborando para o Brasil. Você vê que o grande problema dos outros países foi a economia. Graças a Deus estamos saindo bem dessa. Uma das coisas importantes foi a questão do presidente Lula no mundo. Até o Obama elogiou o Lula. Tudo isso faz com que a gente possa acreditar que podemos ter essa vitória", disse Pelé.

Embora não haja uma confirmação oficial, Pelé será um dos palestrantes do Brasil na apresentação da candidatura do Rio, na sexta-feira, data da eleição. O teor do discurso, entretanto, segue em sigilo.

"O nosso querido tecnico Lula vai vir aí, vamos conversar sobre isso. O Nuzman (Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e da candidatura do Rio), também está aí, vamos ter uma reunião para ver o que fazer. Mas o mais importante é que estamos engajados para uma vitória", afirmou Pelé.
O agito em torno do Rei do Futebol começou pela manhã, no subúrbio de Copenhague. Pelé visitou um projeto esportivo para filhos de imigrantes, a maioria vinda de países em guerra. O acanhado estádio do Bronshoj BK, time da segunda divisão dinamarquesa, ficou repleto de crianças às espera de Pelé.

O ex-jogador chegou ao local com dez minutos de atraso, justamente quando uma chuva fina e gelada começou a cair em Copenhague. Quando entrou em campo, Pelé foi ovacionada pela torcida. Bandeiras do Brasil, distribuídas pela organização do evento, tremularam nas arquibancadas.

Pelé então fez um pequeno discurso. "O esporte hoje é a maior família do mundo. Eu comecei a jogar aos 16 anos com a seleção no Maracanã. E o futebol me deu a oportunidade de estar aqui com vocês nesse momento", disse. A tradução para o dinamarquês foi feita por Haroldo Strack, gaúcho de São Leopoldo que mora há oito anos na Dinamarca.

Strack, que trabalha na integração e no treinamento dos garotos e garotas do projeto, abraçou e conversou bastante com Pelé. "Ele é o coração brasileiro", resumiu.

Enquanto isso, o polonês Eric Avek esperava, ao lado dos dois filhos, a oportunidade de pegar um autógrafo de Pelé. Um dos garotos, que carregava um livro sobre craques do futebol, chegou a ser retirado de campo pelos seguranças.

No campo, Pelé mostrava a sua parte de showman. Muito requisitado, o ex-jogador tirou fotos, deu autógrafos e distribuiu bolas para as crianças do projeto. O futebol foi deixado de lado. Pelé só chutou a bola no momento em que os meninos e meninas treinavam finalizações. O Rei foi o responsável pela assistência. E, a cada arremate dos novos pupilos, gritava palavras de incentivo.

Sobre o Rio-2016, Pelé foi breve e evasivo. E ainda cometeu uma falta na língua portuguesa. "Eu quero que vocês fazem (sic) um pensamento positivo. O Rio e o Brasil estão preparados para receber os Jogos de 2016", disse.

Após uma hora, Pelé deixou o gramado do Bronshoj. A família Avek não ganhou o tão desejado autógrafo e deixou o local decepcionada.

Pouco tempo depois, Pelé apareceu para o segundo evento do dia: uma partida de 'street football' (uma pelada disputada em quadra de cimento) em outro bairro de imigrantes de Copenhague. A presença do brasileiro causou um grande tumulto, atrasando o início do jogo.

Pelé tirou fotos com os dois times, distribuiu camisas e deu o pontapé inicial. Depois, ficou sentado dando autógrafos. Na saída, foi cercado por jornalistas. Só então voltou a falar sobre a candidatura carioca.

"Acho que tudo está colaborando para o Brasil. Você vê que o grande problema dos outros países foi a economia. Graças a Deus estamos saindo bem dessa. Uma das coisas importantes foi a questão do presidente Lula no mundo. Até o Obama elogiou o Lula. Tudo isso faz com que a gente possa acreditar que podemos ter essa vitória", disse Pelé.

Embora não haja uma confirmação oficial, Pelé será um dos palestrantes do Brasil na apresentação da candidatura do Rio, na sexta-feira, data da eleição. O teor do discurso, entretanto, segue em sigilo.

"O nosso querido tecnico Lula vai vir aí, vamos conversar sobre isso. O Nuzman (Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e da candidatura do Rio), também está aí, vamos ter uma reunião para ver o que fazer. Mas o mais importante é que estamos engajados para uma vitória", afirmou Pelé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário